Segurança Privada X Segurança Pública

Nos últimos 30 anos a criminalidade no Brasil têm modificado e diversificado seu comportamento. Bandidos passaram a agir em conjunto, de forma organizada e cada vez mais violenta. Invasões a estabelecimentos bancários, industrias, condomínios residenciais, comerciais, shoppings centers, faculdades, hospitais etc, passaram a ser cada vez mais frequentes.

A iniciativa privada precisou se adaptar. As construções sofreram alterações arquitetônicas para atender as novas necessidades de segurança. Também ocorreram investimentos pesados em equipamentos eletrônicos e físicos de segurança, principalmente no controle de acesso de pessoas, veículos e mercadorias. Nesse contexto, as empresas de vigilância patrimonial foram fundamentais no fornecimento de mão de obra especializada (armada e desarmada) para proteção “intra muros” e no tocante a escolta de valores, cargas e na proteção de executivos. A lei Federal nº 7.102, de 20 de Junho de 1983, normatizou a segurança para estabelecimentos financeiros e estabeleceu regras rígidas para funcionamento das empresas particulares de vigilância e transporte de valores.

Portanto, a segurança privada, proporcionada por empresas de vigilância, é atualmente fundamental na proteção de pessoas e patrimônios, pois atua, basicamente, em áreas que não têm presença das forças oficiais. A segurança privada e a segurança pública não são e nunca foram concorrentes, pois trabalham em áreas distintas. Devem e podem trabalhar integradas, trocando informações e mantendo cooperação mútua.

Nos EUA e Europa vêm sendo aplicado o princípio da complementariedade, ou seja, atuação conjunta dessas duas forças de segurança, que pode gerar bons resultados na prevenção e combate à criminalidade. O número de vigilantes no Brasil, especialmente em São Paulo, é expressivo e traduz resposta da iniciativa privada ao avanço da criminalidade organizada e a busca constante por proteção e segurança. Tanto é verdade, que lei recente permitiu aos vigilantes profissionais a utilização de armamento não letal, antes só usado pelas polícias constituídas.

Fonte: Tudo sobre Segurança

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