Central de Videomonitoramento foi montado para receber imagens. Em 2013, foram 344 homicídios e em 2014, 309 pessoas já mortas.

O município da Serra, na região Metropolitana de Vitória, lança nesta terça-feira (25), um plano de segurança que vai atuar na prevenção da violência. As ações do plano ‘Serra Atitudes da Paz’ vão começar pelos bairros mais violentos. Segundo a prefeitura, o município está nos primeiros lugares da lista dos mais violentos do estado. Em 2013, foram 344 homicídios e em 2014, 309 pessoas já foram assassinadas na Serra.

O Serra Atitudes da Paz prevê projetos voltados para o desenvolvimento social de jovens; instalação de câmeras de videomonitoramento no entorno de escolas; fiscalização intensiva de bares, casas noturnas e eventos aos finais de semana; capacitação de servidores públicos e elaboração de projetos de lei que contribuam para a segurança da população.

Segundo a administração, os bairros das Laranjeiras, Feu Rosa, Vila Nova de Colares, Jardim Carapina, Planalto Serrano, Central Carapina, Jardim Tropical, Novo Horizonte, Jardim Limoeiro, Balneário de Carapebus, Nova Carapina1 e Nova Carapina 2 são os mais violentos e receberão primeiro as ações do plano.

Segundo o secretário de Defesa Social da Serra, coronel Nylton Rodrigues, a Serra quer mudar essa realidade e lança o plano de segurança, com quatro eixos. Um deles engloba quase 80 ações sociais, são projetos voltados principalmente para cuidar das crianças e adolescentes do município.

Aulas de jiu jitsu serão oferecidas de graça para 100 crianças de uma escola em Feu Rosa. Os bairros mais violentos também vão receber obras de infraestrutura. Além de ações como estas, a cidade também vai ser monitorada por câmeras.

Segundo o coronel Nylton Rodrigues, até o final do ano, mais 100 câmeras serão instaladas na Serra, doze delas estarão em frente as escolas públicas. “Todas enviam imagens para uma Central de Videomonitoramento que vai funcionar 24 horas por dia ligada à polícia. A estratégia é a atuação integrada e articulada das políticas de prevenção”, explicou

Fonte: G1